Olá, pessoal! Segue a entrevista com o autor. Lembrando que para conteúdos exclusivos como live de entrevista com autores nacionais ou vídeos de unboxing e Book Haul. E, inclusive, para poder interagir comigo é só seguir lá no meu Instagram @sapphiredebbie, ok?
1. Como surgiu a ideia inicial que hoje se tornou o livro?
R: Foi em 2009, eu sou fã da Anahí desde os anos 2000. Eu já conhecia um pouco sobre a origem do nome dela e o significado, porém eu tomei a iniciativa de me aprofundar mais os meus conhecimentos sobre a origem desse nome, e ainda mais sendo o nome da Anahí, então em 2009 iniciei anotando todas às informações possíveis sobre o significado do nome Anahí, e sobre a lenda que existia por trás desse nome, que é a lenda da flor de Ceibo, ou conhecida como a lenda de Anahí.
2. Como começou a sua história com o grupo RBD? E qual foi o ponto de partida para você escrever o livro?
R: Em 2004 com o surgimento da Telenovela Rebelde, que originou o grupo que é um fenômeno mundial de grande sucesso até hoje.
O ponto de partida foi escrever uma homenagem para a atriz e cantora Mexicana Anahí, desde o início a idéia foi essa, a idéia é está para que um dia eu possa entregar nas mãos da Anahí, este é o meu maior desejo e objetivo. Eu comecei a escrever no final de 2009, e o finalizei no início de 2011. Porém, eu o ingavetei por falta de experiência no ramo, então só voltei a pegar a obra novamente em 2017 e comei a enviar para diversas editoras, tive respostas muito positivas, mas os orçamentos eram bastante caros, mas foi quando em 2019 eu consegui publica-lo definitivamente depois de muito trabalho e esforço.
3. Qual foi a peça chave (proposta central) para você resolver criar esse livro?
R: A resposta sempre será a Anahí, porém foi a partir da lenda da flor de Ceibo, a lenda da Princesa Guerreira que morreu por amor e que depois se transformou em uma flor, que me fez criar uma adaptação diferente para escrever o livro, a narração é uma espécie de parodia com elementos e complementos diferentes da lenda original, mas seguindo o mesmo contexto, a mesma perspectiva da lenda, até que eu cheguei no resultado final do livro.
4. De onde veio as suas grandes motivações para escrever o livro?
R: A minha maior fonte de inspiração para este livro é a própria Anahí, que portanto a minha personagem possuí características bem próximas da cantora e atriz da vida real, e de sua personagem da Telenovela Rebelde a eterna Mia Colucci. A Minha Personagem ela é Rebelde como a Mia Colucci, e é valente como a Anahí da vida real.
Outras motivações eu encontrei na própria escrita, sempre gostei de escrever e na leitura de grandes livros, que eu também li.
5. Conte um pouco sobre o enredo do seu livro, resumidamente. E vamos evitar os spoilers Rs
R: Kkkk bom vamos lá, o enredo é grandioso, todos que já leram sabem... A personagem da Anahí quebra a tradição real para seguir seu próprio caminho, e tomar suas
próprias decisões para o seu destino, é uma busca por liberdade e tornar seus sonhos realidade. E, no meio surge um Príncipe que quer se casar com ela por poder e ambição, e percebemos que isto é um conflito político, e ela diz não imediatamente, e sua luta por ela
mesma inicia com isto, e com todo este transtorno a lenda da flor de ceibo se entrelaça em sua vida através de sonhos e pesadelos, e ela quer entender o significado de tudo isto, ela quer entender sua admiração pela flor de ceibo, e tudo o que existe por trás da flor, este é o grande mistério, colocando sua vida e destino em risco.
6. Conte algumas curiosidade sobre como foi escrever essa paródia dessa lenda latina de uma Princesa Guerreira? Ou seja, sobre o seu processo de criação e ideias para adicionar na narrativa.
R: Bom, já sabemos que eu adaptei a lenda da flor de Ceibo. Então, eu precisei introduzir alguns elementos para que a narração se tornasse mais fictícia e romântica, que portanto, temos o romance de Anahí com o encantador Aleph. E, também eu quis colocar a presença da magia, então introduzi alguns elementos fictícios mágicos em toda narração, o que a tornou muito mais rica e muito mais atrativa, então, temos ação, mistério, segredos, romance, momentos de conflitos e batalha, muita batalha, que eu acredito que seja o elemento surpresa, e percebemos que Anahí luta por ela, pela vida dela, pelo destino dela, pelo amor dela do começo ao fim.
7. Conte um pouco sobre a personalidade dos seus personagens protagonistas? E sobre alguns personagens secundários envolvidos de maior destaque. E qual deles você mais se identifica? Por quê?
R: Bom primeiro vamos falar da então Protagonista a Princesa Anahí: Quem lê consegue perceber o seu espírito lutador e indomável. Entendemos que Anahí é capaz de tudo pelo seu Destino, ela foi educada para seguir uma regra, seguir a tradição da realeza, mas ela com bravura, rebeldia e determinação ela quebra este conceito de seguir às regras impostas por leis reais daquela época, e além de tudo ela é apaixonada.
Apaixonada pelo Aleph, que é um rapaz encantador e muito romântico, ele é aquele tipo do clichê que toda garota adolescente e toda mulher sonha em ter ao lado, e além de ser muito bonito, porém ele não é o típico que salva a Princesa e sim a Princesa que o salva, mas sim que se arisca pelo seu sentimento e emoção, pelo seu amor pela Anahí.
Ao contrário do Axel, que é um Príncipe bonito e de boa tradição, porém suas características é de um homem frio, cruel e muito autoritário. É, muito claro que seu desejo é pura ambição e poder, há muito mais deste personagem para descobrimos, vocês iram se surpreender com o Príncipe Axel nas continuações.
Mas, eu amo todos os meus personagens, mas em principal às mulheres desta narração me encantam, todas são heroínas, as minhas personagens mulheres são completamente poderosas, cada uma com o seu jeitinho especial de lutar por elas mesmas e todas elas servem de exemplo para muitas mulheres que ainda encontram-se recuadas e precisam gritar e encontrar a sua própria liberdade e lutar pelo seu próprio destino, assim como a nossa Princesa Anahí.
A personagem que eu mais me identifico é a Sra. Tysha, a mãe do nosso encantador Aleph. A Sra. Tysha é misteriosa, muito misteriosa, o papel dela ninguém imagina, mas está personagem talvez seja a mais importante dessa história, iremos descobrir muito mais sobre está mulher, a representação dela é de extrema importância em todos os aspectos, todos os leitores iram entender o papel da Sra. Tysha nas continuações.
E o que eu posso dizer sobre todos os personagens da trama como um todo, é o seguinte durante a vida todos os seres humanos, sejam crianças, jovens, adultos e idosos vivem e passam por situações terríveis, tristes e desastrosas... Mas, não posso generalizar, por que existem os momentos bons, mas alguns sentimentos ruins as vezes se prendem a nós por situações vividas, e eles colaboram para muitas coisas, assim como os sentimentos bons... E, eu posso dizer que nessa narração existem sim sentimentos meus, bons e ruins sobre minha vida. E, usei muito disso nos personagens, alguns deles possuem um pouco de minhas características emocionais e sentimentais.
8. Fale um pouco sobre como foi escrever sobre essa protagonista?
R: Criar essa personagem foi incrível, ela surgiu exatamente pronta na minha cabeça. Essa personagem a Anahí ela é muito especial, ela é uma Princesa, e eu queria que ela não fosse uma Princesa comum, onde de costume às Princesas costumam ser salvas, e com a Anahí é ao contrário é ela que é a heróina da sua própria história, é ela quem salva a si mesma e a todos de um mal cruel, que é o Príncipe Axel. Então, eu acredito que eu construí uma personagem muito, muito corajosa, encorajada, é por isso que eu digo que a personagem é tão valente, como a Anahí da vida real, que foi através de toda força e garra da Anahí da vida real que eu consegui introduzir muito de suas características em minha personagem. Então, foi uma personagem fantástica de criar, e eu tenho muito orgulho disso, ainda mais que sou homem, gay assumido, e criar uma personagem tão forte como está que pode servir de exemplo para muitas mulheres, isto me faz me sentir honrado e privilegiado. E, devo a isso também a Anahí da vida real.
9.Como foi a construção dos personagens e dos cenários?
R: Então, a lenda da flor de Ceibo, ela é contada em todos países latidos, e a maior parte da lenda se passe na beira de rios e em uma aldeia indígena. Então, como todos sabemos, eu fiz certas alterações, eu levei a história para uma era mais medieval e dei um clímax de fantasia e romance. Então, eu queria um Castelo, tinha de ter um Castelo, por que eu iria contar a história de uma Princesa, então quando falamos de castelo falamos de Reino, terras, florestas, territórios, riquezas, tradições, de leis entre outras diversas coisas dessa era. Mas, eu confesso que este universo é muito maior do que imaginamos, tem muita coisa para ser explorada ainda, assim como os personagens, cada um está e aparece exatamente onde deveria estar, a aparição de cada um foi extremamente calculada, assim como às características e vestimentas de cada um deles. Claro, que foi necessário uma extensa pesquisa sobre o que já existia naquela época, e sendo ficção eu consegui introduzir os elementos de magia que eu tinha em mente e tenho muito mais desse elemento para colocar.
10. De onde surgiu o significado do nome "Anahí"?
R: O nome Anahí significa “aquela que tem a voz doce”.
O nome Anahí tem origem indígena; do tupi-guarani. Que segundo a lenda contada nos países latidos, esse era o nome de uma Princesa índia que morreu por amor pela sua tribo, no momento que Anahí estava sendo queimada na fogueira o seu corpo se transformou em uma flor, a flor da árvore de flor de Ceibo.
11. Como surgiu essa vontade de escrever e publicar um livro? É algo que você já se imaginava realizando em algum momento?
R: Como eu disse eu sempre gostei de escrever e principalmente ler histórias, livros de ficção científica e aventura, como Harry Potter, Senhor dos Anéis, Às Crônicas de Narnia, entre outras Sagas Grandiosas, que portando Anahí A Princesa Flor do Céu é voltada para este mesmo público. Eu até tenho outras histórias escritas, eu sempre procurei algo na minha mente para escrever. Mas eu jamais imaginei que um dia eu fosse escrever um livro, ou que na verdade eu sempre soube que escreveria, mas eu jamais imaginei que seria em homenagem a uma artista tão brilhante como a Anahí que eu amo tanto, tudo isso para mim é como um sonho, um sonho que virou realidade. E, que eu acredito que nada é por acaso, se essa narração surgiu na minha mente, é porque existe algo de muito especial no meu caminho para com está minha obra, que o maior objetivo da minha vida é entregar nas mãos da Anahí em algum momento, e eu tenho muito orgulho de tê-la escrito, de que o universo tenha me escolhido para está missão, que é muito do que se é falado durante a narração, que portanto essa é uma frase do nosso amado Escritor intelectual Paulo Coelho, "Se colocarmos a Alma e o coração em um sonho o universo conspira ao nosso favor para torná-lo realidade."
12. Como foram surgindo as ideias para escrever seu livro?
R: Surgiram muitas idéias até que eu chegasse ao resultado final, então tudo eu anotava, e o engraçado é que nós escritores somos "malucos" kkk quando estamos em um processo de criação não importa onde estejamos, mas estamos com os pensamentos a mil por hora pensando no que irá escrever, em como será o início do primeiro Capítulo, e como a história poderá terminar no último capítulo. Eu pelo menos sou assim, onde quer que eu esteja, se surge algo de interessante na minha mente, eu anoto mais do que depressa para não esquecer. Mas, às ideias fluiem quando você se entrega, quando você escreve por amor, aliás seja o que for, quando fazemos por amor aquilo, tudo flui e da melhor forma possível, o segredo é se entregar.
13. Qual parte desse processo desde escrever a enfim publicação você mais gostou e qual você achou mais trabalhosa?
R: O primeiro livro nunca é fácil, ainda mais quando você é um Escritor desconhecido e independente, a melhor parte é claro quando você tem o primeiro exemplar nas suas mãos, é um sentimento de dever cumprido, você respira fundo e diz eu consegui, essa é a melhor sensação e emoção que eu já senti na vida. A parte mais trabalhosa é encontrar a editora certa para o seu livro, e uma vez que editores independentes se querem ver os seus livros publicados precisam pagar para isto nos dias de hoje, uma vez que é cada vez mais difícil encontrar agências com agentes que queiram dar uma chance a você. Infelizmente a leitura, a escrita, os livros, tem sido muito desvalorizados, e fica cada vez mais difícil ser reconhecido, temos Escritores incríveis por todo o Brasil que precisam ser reconhecidos, não só no Brasil, mas no Mundo inteiro.
14. Onde as pessoas podem encontrar e comprar seu livro, tanto o físico como o e-book?
R: A compra e venda é diretamente comigo pelo meu Instagram @anahiaprincesaflordoceu, o livro físico ele é para venda para aqueles que querem possuir o físico. E, o formato e-book eu não tenho ele disponibilizado em nenhuma plataforma, eu tenho o formato em PDF, o qual eu disponibilizo gratuitamente principalmente para aqueles que não encontram em condições de comprar o físico. Mas, em breve eu irei disponibilizar em alguma plataforma, eu já tenho estudado isso, mas ficará para o ano que vem, 2021. Mas, eu convido a todos para que adquiram o seu exemplar de Anahí A Princesa Flor do Céu, restam poucos exemplares.
15. Quais dicas você pode dar pra quem está começando a tirar as ideias do papel e tem o sonho de escrever um livro?
R: Que se entreguem, que se dediquem de alma e coração, e que não desistam de escrever jamais, de que não desistam desse sonho. E, primeiramente acreditar em si mesmo, acreditando em si mesmo tudo flui, e acontece da melhor maneira possível.
16. Você tem novos projetos em mente?
R: Eu lhes tenho uma surpresa, temos duas continuações para Anahí A Princesa Flor do Céu. O Segundo livro está previsto para 2021, Intitulado Anahí A FLOR ATRAVÉS DO PARAÍSO. Kkk' E, o terceiro livro eu estou em fase de desenvolvimento, em fase de criação, que estará previsto para lançamento no final de 2022.
O que eu posso adiantar é que o segundo livro está 98% pronto, e que eu parti para o desconhecido com o sentimento de que nem tudo havia sido contado no primeiro livro, então, o passado, o presente, e o futuro irão se entrelaçar e o segundo livro traz uma Anahí mais madura, mas o seu lado Rebelde continua, e muitos segredos e mistérios serão revelados, envolvendo muitos dos personagens, principalmente o Príncipe Axel que é o grande clímax do segundo livro kkkk' E, o terceiro livro, o qual eu vou manter o título oficial em segredo, o que eu posso adiantar é que a Anahí está fugindo, teremos muitas lutas de batalhas épicas, uma nova ordem mundial estará sendo regida... E, o Príncipe Axel está bafejando o medo em tudo que Anahí mais ama, e a única esperança dela para destruí-lo é que ela precisa confiar na flor de Ceibo para enfrentar o seu inimigo em um momento definitivo. Então, são continuações fantásticas que complementam o primeiro livro, mas cada uma com o seu caminho diferente, quando todos os leitores lerem, todos iram entender o eu digo.
Amo quando personagens buscam a liberdade, toma suas próprias decisões, não conhecia o autor, achei bem simpático pela entrevista e concordo com ele sobre quem sonha em escrever um livro, não desista.
ResponderExcluirQue entrevista legal! Eu nunca fui muito fã de RBD, embora tenha usado gravatinhas por um tempo. haha Mas adorei a ideia geral e as inspirações do autor. (Denise - Pipoca Nerd)
ResponderExcluirQue entrevista mais legal! Amei conhecer mais sobre o autor e sobre a obra. Ele realmente é apaixonado pela lenda da flor de Ceibo... rs Mas gostei bastante, principalmente de saber que teremos continuação. =)
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
Pinterest | Instagram | Skoob
Olá, adorei essa entrevista e conhecer melhor o autor, deu até uma certa nostalgia agora, pois assistia o RBD direto RS, bjs.
ResponderExcluireu não conhecia o autor e nem a obra mas gostei da propostya, eu mesma nao sabia que existia uma lenda por trás do nome da Anahi, que sinceramente eu adorei, e quem nunca amou RBD que jogue a primeira pedra não é? kkk
ResponderExcluirAmiga, acompanhei um pouco da live no instagram, já li mais sobre a proposta do autor aqui no seu blog e tô achando o máximo essa inspiração com um diferencial tão bonito! Até minha filha gostou, porque adora a Anahí, fonte inspiradora do autor. Isso é tão lindo na literatura, né?
ResponderExcluirParabéns a ambos! Bjs
amei ler a entrevista.
ResponderExcluiracho legal porque conhecemos a visao de quem esta atras do personagem, o criador de todo o universo que lemos no livro
Eu gostei muito de conhecer o autor e Anahí, eu não sabia o significado, mas imaginava que era indígena por conta da lenda. Muito bacana! Parece um livro encantador!
ResponderExcluirOi Débora, tudo bem? Que entrevista mais incrível. Ainda mais pelo autor sem fã de carteirinha do grupo RBD. Confesso que eu mesma nunca acompanhei, mas tive algumas amigas que cantavam, queriam se vestir como os personagens e viviam falando sobre. Bem legal o autor contar porque escolheu esse nome, qual o significado e tudo o que remete à história. Sempre tive curiosidade em saber mais sobre a cultura indígena, porque todo nome tem significado, etc. Parabéns pela entrevista. Um abraço, Érika =^.^=
ResponderExcluirQue bonita essa afeição pela artista a ponto de ter inspiração para um livro. Desejo sucesso para o autor e sua obra. Realmente é complicado publicar uma obra em editoras,.no geral,.os preços são bem salgados, mas fico contente que depois de tanta luta, ele ter conseguido publicar.
ResponderExcluirNão conhecia a lenda do nome dela, achei fantástico.
Tschüss 😘
Oioi! Adoro quando autores nacionais ganham voz e personalidade através de entrevistas. Nunca fui muito fã de RBD, mas achei incrível como toda uma lenda veio à tona graças ao fato de ele ser um fã da Anahí. Acabou sendo uma inspiração e tanto, e resgatou uma lenda que parece linda. Todo sucesso pro Rafael. Abs!
ResponderExcluir