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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Entrevista com a autora parceira, Natasha Vicenza Reis: autora de A Garota do Lobo

Olá, pessoal! Tudo bem? Hoje, eu trouxe para vocês a entrevista com a autora parceira convidada da semana: Natasha Vicenza Reis. Para quem ainda não sabe, ela é escritora do livro: A Garota do Lobo. Além disso, já é possível encontrar a resenha e sinopse do livro – disponível aqui no blog e lá no IG e Skoob, para quem quiser conferir. E também, já tem a obra disponível para compra na Amazon ou direto pelo site da editora Chiado Books.

Para acompanhar o trabalho da autora nas redes socias: acesse @natashavicenza e @a_garota_do_lobo.

E é isso aí, queridos leitores! Sem mais delongas, vamos lá.


Entrevista

— Primeiramente, conte-nos um pouco sobre a escritora que vive em Natasha Vicenza Reis. Como por exemplo: uma breve biografia, seus livros escritos e gênero dos livros que escreve ou pretende escrever.

A escritora Natasha Vicenza reis é fruto da imaginação da pessoa física, Bruna Farias de Lima, que no caso sou eu. Desde pequena eu costumava a escrever poemas, mas nunca me senti a vontade de assinar os poemas com o meu nome verdadeiro. O nome Natasha foi inspirado na música Natasha, do Capital Inicial, A qual eu desejava ser quando tinha uns 12 ou 13 anos.
O primeiro livro que eu escrevi chama-se Assombrada por Anjos; um livro que envolve anjos e demônios, romance e a relação divina com os humanos. Eu costumava a escrever livros sobre o gênero, até que assisti ao filme “A Garota da Capa Vermelha”, tal filme que me fez ficar apaixonada por lobisomens e todo esse universo que os envolvem. Logo depois de assistir ao filme, eu tive a ideia do livro A Garota do Lobo.
Acredito que os meus próximos livro serão sobre poemas, que falam sobre corações partidos.

— Onde encontrou a sua maior motivação para escrever um livro?

Na leitura de outros livros, no qual o tema era fantasia, como Sussurro, Fallen, Para Sempre etc.

— Qual é a sua maior inspiração quando está escrevendo? O que te inspira a escrever?

Os meus sonhos me inspiram a escrever. Minha mente é muito agitada e eu costumo a sonhar muito, durante a noite; então, tudo que eu acabo sonhando, termina em livro.

— Como autora, diga uma mania que você tem quando está criando uma nova cena na narrativa?

Eu costumo a imitar a cena que irei narrar no livro. Isso é hilário hahaha

— Você sequer imaginou, que algum dia veria seu livro publicado e atingindo tantos fãs da obra assim?

Nunca imaginei! Eu estou conquistando o meu canto aos poucos e estou muito feliz por todas as parcerias que faço com os resenhistas, a cada mês. O trabalho de vocês, resenhistas, são essenciais para a evolução do escritor.

— Conte um pouco sobre a personalidade dos seus protagonistas: Afrodite, Damon e Enzo?

A Afrodite é personificação da menina que teve que se transformar em mulher, mais cedo do que deveria e que teve que aprender a se amar para poder se livrar daquilo que a diminuía. Ela tem um coração enorme, que teve que aprender a se defender cedo demais, para poder se proteger dos perigos da noite;
O Damon é a personificação de uma pessoa que acredita que, só por você amar alguém, você tem poder sobre ela. O amor dele pela Afrodite é possessivo, protetor e sufocante.
O Enzo é meu amor no início do livro, ele tenta manter a fama de vampiro do mal, que luta contra os lobos, mas, acaba demonstrando que tudo aquilo era apenas um coração ferido, a procura de alguém que o ajudasse a voltar a perceber que ainda há humanidade nele.

— Quando está escrevendo, você possui algum ritual diário para separar as coisas em família e o trabalho com a escrita?

Além de tentar viver o que cada personagem está passando, eu me isolo em algum canto da casa que não há alguém, coloco uma música que me remete a cena que irei narrar e escrevo até perceber que preciso dormir.

— Qual é a sua hora favorita do dia para escrever?

Escrever de madrugada. Com certeza!

—  E agora, uma curiosidade. De onde surgiu o pseudônimo: Natasha Vicenza Reis?

Natasha é inspirado na música Natasha, do Capital Inicial; eu queria ser a Natasha da música. Vicenza é um sobrenome italiano que eu gosto muito e Reis foi a minha irmã quem escolheu. É um sobrenome que ela acha bonito.

— Você sempre sonhou em ser escritora, ou em um dia poder publicar um livro?

Acredita que não?! Eu queria ser dançarina. Só pensei em me tornar escritora quando completei 10 anos e comecei a escrever poemas.

— Como amadureceu essa vontade de escrever e publicar um livro? É uma coisa que sempre esteve presente em você?

Assim que me formei em Processor Químicos e notei que trabalhar em indústria química não era o meu sonho e me lembrei do quão bem me sinto quando escrevo. Isso me impulsionou a voltar a escrever e seguir o meu sonho.

— Qual é a sua comida, doce e salgado favoritos?

Eu amo queijo cheddar, coxinha e pudim.

— Compartilhe: qual é a sua cor, desenho e série e/ou filme favorito(a)?

Preto é a minha cor favorita; Desenho é O Vazio; Série é This is us e filme é Amor a toda prova.

— Gostei muito de ter a oportunidade de ler a sua obra. Porque a sua escrita é tão viciante e envolvente, que quando acabei de ler eu fiquei curiosa para saber mais a respeito do processo de criação da obra, pelo ponto de vista da autora. Conte um pouco das curiosidades sobre o livro? Há alguma coisa curiosa que aconteceu, ou pensou, quando estava escrevendo esse livro, que você quer contar aos leitores?

Antes de lançar o livro, ter contrato com a Chiado, o livro estava postado em um site de fanfic, como obra original. O site chamava-se Social Spirit e isso me ajudou muito a entender o que o público queria ler.

— Conte aos leitores o breve enredo do livro.

O livro conta a história da Afrodite, uma garota que teve, desde pequena, a lidar com os perigos escondidos na noite, tanto para poder sobreviver, tanto por se sentir deslocada no mundo dos humanos. Ela se encontra no mundo do sobrenatural e aprende a sobreviver no meio de vampiros e lobos. Há um triangulo amoroso na história e muitas reviravoltas. Não diria que um romance que você consegue adivinhar tudo que irá ocorrer e que o amor vence no final.

— Diga: uma qualidade sua que você mais gosta em você?

Empatia. Eu tenho transtorno bipolar, o que me leva, às vezes, a ter depressão. Eu sei como é a falta de empatia com pessoas que passam por isso. Depois de sentir tanto na pele o que é ser julgada e não sentir a empatia do próximo, eu comecei a trabalhar isso em mim

— Conte-nos qual foi uma das suas cenas favoritas que criou e mais gostou de escrever?

E também a cena mais difícil, a mais triste e emocionante, na sua opinião.
A minha cena favorita do livro envolve a parte que a Afrodite cria uma ligação com o Enzo, no momento que ele morde ela, enquanto o Damon está paralisado por causa do crucifixo de prata; E a mais difícil é a parte que a Afrodite está parindo o Grigori; A mais triste é quando ela percebe que o Damon não a ama e está noivo da Lilith e a mais emocionante é quando ela, depois de cinco anos, reencontra o Damon.

— Qual é o seu livro favorito? E quais são os gêneros que você mais gosta de ler?

O meu livro favorito é Sussurro e gênero que eu mais gosto de ler é fantasia.

— Qual era o seu objetivo ao escrever o livro? Você tinha um público alvo em mente.

Meu objetivo era colocar o mundo que eu havia criado na minha mente no caderno e eu não tinha um público alvo na época.

— Você acredita que a narrativa pode ser considerada uma crítica social ao relacionamento abusivo e codependente? Como você enxerga a obra?

Sim. O relacionamento entre a Afrodite e o Damon é tóxico e, é importante ver que mesmo o amor dela sendo real, por ele, ela precisou amadurecer e perceber que ele não a fazia nenhum bem e que ela precisava sentir a dor de perder o amor que ela achava que o Damon tinha por ela.

— Ao final do livro, temos uma reviravolta totalmente perceptível e válida na trama. O que nos leitores podemos esperar dos personagens mais maduros, dessa próxima fase da história? Será que terá uma continuação do livro ou já está confirmada para ter?

Terá continuação sim!!! Veremos mais sobre os mistérios do passado de cada um e a evolução de todos os personagens.

— Existe alguma obra em especial que despertou o seu gosto pela leitura e interesse pela escrita?

Há sim!! Chama-se Poderosa, A garota que tinha o mundo nas mãos. Primeiro livro que li na vida.

— Em poucas palavras: como você descreveria o seu livro: "A Garota do Lobo" ?

Descreveria como um romance “fora da caixinha”

— Em poucas palavras: diga por que as pessoas deveriam ler o seu livro?

As pessoas deveriam ler o meu livro para que possam sentir sentimentos como amor, arrepios, se sentirem chocadas com as reviravoltas e ficarem com o coração aquecidos. É um romance que pode fazer você se sentir bem, preocupada, amada, chorona e corajosa.

— Queremos saber: Como foi escrever o livro "A Garota do Lobo"? O que você mais gostou de criar e trabalhar nele?

Escrever este livro foi algo totalmente diferente para mim, afinal estava acostumada a escrever sobre anjos e demônios; foi uma escrita que me tirou da minha zona de conforto. E o que eu mais gostei de criar nele foram as relações que Afrodite criou cada um dos personagens e como ela evoluiu.

— Apesar da jornada árdua que é escrever, além de prazerosa e libertadora. Você já enfrentou algum bloqueio criativo no processo de escrita? Se sim, o que ajudou a resolver esse problema? Deixe a sua dica para quem está passando por isso.

Já sim e várias vezes. O que eu faço quando tenho um bloqueio é ler livros sobre o que estou escrevendo, porque, talvez, de alguma forma, a escrita de outro escritor pode me ajudar a desbloquear os meus pensamentos.

— Em apenas uma única palavra, descreva o livro "A Garota do Lobo":

Sedutor.

— Agora conte para nós: um sonho realizado e deixe um agradecimento.

O meu sonho realizado foi ter esse livro lançado; E agradeço a todos que estão me ajudando a divulgar o livro, a maneira que vocês o explicam é essencial para o público alvo.

— Deixe um breve recado para os seus leitores.

Leitores, vocês são pessoas mágicas; São os únicos capazes de entrar da mente escrita do escritor e transformá-la em realidade. Vocês são o baricentro de cada livro, afinal, não há escritor sem leitor e, não a leitor sem um escritor.

Adquira já o seu exemplar do livro.
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6 comentários:

  1. Pelo que pude perceber, você se preparou bem para essa entrevista que ficou completíssima. Acho interessante conhecer mais sobre o mundo daqueles que nos inspiram tanto na leitura.assim como ela gosta de escrever de madrugada muitos leitores gostam de ler também neste horário. Então enquanto ele escreve muitos leem.

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    1. Sim, realmente coloquei muita dedicação e capricho nessa entrevista do quadro do blog.

      Agradeço pelo carinho. Entendo bem o que quis dizer, é um ótimo paralelo as vidas dos autores e leitores.

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  2. Curti cada pedacinho desse entrevista. Ela já me conquistou, pois gosta de Fallen. Foi muito bom poder ter conhecido mais uma escritora nacional. Pretendo ler sua obra agora.

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    1. Fico tão feliz em saber que você curtiu cada pedacinho dessa entrevista. Muito obrigada pela consideração ao meu trabalho e o da autora nacional. Acredito que irá gostar da obra dela. Depois me conta o que achou, vou adorar saber.

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  3. Oi, miga! Mega entrevista, hein! Que bacana e interessante essa coisa dos sonhos a inspirararem-na a escrever. E cara, incrível como todos, ou boa parte, prefere a madrugada! Sou dessas também! Hahahahah! Curioso! Adoro bate-papos assim! Parabéns pelos conteúdos que vem trazendo! Amo de verdade acompanhar seu trabalho! Bjs

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  4. Oiii tudo bem??

    Ja havia visto essa capa maravilhosa por ai, e adorei conhecer mais da autora, que maximo vcs serem parceiras :)
    Vou dar uma passada nos outros links pra conferir tudo.
    Bjus Rafa

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